Livros

Do mundo real à ficção: conheça 6 escritores que são jornalistas

O Dia do Jornalista é uma data criada pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) como uma homenagem a Giovanni Battista Libero Badaró, importante personalidade na luta pelo fim da monarquia portuguesa e Independência do Brasil. Para comemorar esse dia, o MIDIÁTICO traz 6 jornalistas que expandiram seus conhecimentos e suas vivências para obras literárias de grande apreço.

Eduardo Galeano (Montevidéu, 1940 – 2015)

Divulgação

Escritor e jornalista uruguaio, autor do livro As Veias Abertas da América Latina, uma obra que exerceu profunda influência no pensamento de esquerda latino-americano. Motivo esse que resultou na perseguição sofrida pelo autor na década de 1970. No começo dos anos 1960 foi editor do semanário Marcha, influente jornal que tinha como colaboradores Mario Vargas Llosa e Mario Benedetti, e também exerceu edições diário Época. Eduardo escreveu mais de 50 obras traduzidas para 20 idiomas, entre elas, O livro dos abraços, Espelhos e De pernas pro ar.

Luis Fernando Verissimo (Porto Alegre)

Reprodução/Eduardo Nicolau/Estadão

O escritor, humorista, cartunista, tradutor e roteirista de televisão Luis Fernando Veríssimo ficou conhecido pelas crônicas de humor publicadas em diversos jornais. Pode ser considerado um dos escritores mais populares do Brasil, possuindo mais de 60 publicações entre contos, crônicas, romances e quadrinhos. O escritor recebeu vários prêmios por suas obras, incluindo a Medalha de Resistência Chico Mendes.

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Autor de: O Popular, A Grande Mulher Nua, Amor Brasileiro, O Rei do Rock, crônicas, Comédias da vida privada, Comédias da vida pública etc.  E criador dos personagens Ed Mort e O Analista de Bagé.

“O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença.” (Luis Fernando Veríssimo)

Lionel Shriver (Gastonia)

Reprodução/Getty Imagens/Bruno Vicent

Jornalista e escritora estadunidense, tendo como maior sucesso o livro Precisamos falar sobre Kevin (Ed. Intrínseca, 2007). Uma profissional bastante reconhecida, que já colaborou como jornalista e colunista para The Wall Street Journal, The New York Times e The Guardian.

Svetlana Alexiévitch (Ivano-Frankivsk)

Reprodução/Wikimedia Commons

A escritora e jornalista bielorrussa Svetlana Alexiévitch foi vencedora do Nobel de Literatura em 2015, trabalhou em um jornal local da província de Brest, como também no Sel’skaja Gazeta, em Minsk, no final da década de 1960. A sua obra é uma crônica pessoal da história de mulheres e homens soviéticos e pós-soviéticos, com depoimentos destes ao longo do tempo. Vários de seus livros foram traduzidos em até 22 línguas e alguns foram adaptados para peças de teatro e documentários.

Mel Adún (Washington/Bahia)

Reprodução/Homo Literatus

A escritora iniciou a carreira literária em 2007 escrevendo romances, contos e poesias, focando, principalmente, na presença feminina negra. Publicou o livro infantil A lua cheia de vento, em 2015, e participou, em 2014, da Coletânia Ogum´s Toques Negros e colaborou na Antologia Cadernos Negros. Mel também é jornalista, pesquisadora e assessora de imprensa e comunicação da coletiva Ogum´s Toques e interage com outras associações educativas e culturais.

Gabriel García Márquez (Aracataca,1927-2014)

Divulgação

Gabriel García Márquez, escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano considerado um dos autores mais importantes do século XXI, vendeu mais de 40 milhões de livros em 36 idiomas e ganhou o Nobel de Literatura em 1982. O colombiano começou a trabalhar como jornalista aos 20 anos, no El Universal. Passou pelos jornais El Espectador, de Bogotá, e Prensa Latina, de Cuba; publicou artigos no El Tiempo e El Paíse criou a Fundação Novo Jornalismo. Cem anos de solidão (Ed. Record, 2009) é a sua obra mais conhecida.

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