Filmes e Séries

Dia Internacional da Mulher: 8 indicações de filmes e séries sobre mulheres

Nairóbi (Foto: Reprodução/YouTube)
Nairóbi (Foto: Reprodução/YouTube)

Por: Bruna Ribeiro, Clarisse Teixeira, Endson Uchôa e Larissa Parente

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o MIDIÁTICO preparou uma lista de indicações de filmes e séries que contemplam a trajetória de mulheres na luta pela igualdade, pelo empoderamento e pela liberdade de expressão na sociedade. Confira:

Coisa Mais Linda (2019) – Série

(Foto: Reprodução/Netflix)

A série brasileira, dirigida por Giuliano Cedroni e Heather Roth, narra a trajetória de Maria Luiza (Maria Casadevall), uma paulista que chega ao Rio de Janeiro na década de 50 para abrir um restaurante com o seu marido. Porém, ele foge, deixando-a sozinha e levando todo o dinheiro. Profundamente desapontada, Malu agora precisa decidir se volta para a casa de seu pai para seguir com a vida de subordinação já planejada para as mulheres da época ou juntar os cacos e seguir em frente na nova cidade. Até que a jovem conhece Adélia (Pathy Dejesus) e Thereza (Mel Lisboa), duas figuras femininas fortes, com vivências diferentes entre si, com quem Malu decide se unir e abrir um clube noturno de bossa nova. A produção, aclamada pelos fãs, possui duas temporadas já disponíveis na Netflix e, para além da vida de Malu, a série nos mostra a dura realidade da experiência de ser uma mulher em uma sociedade estruturalmente machista e de como essa experiência é intensificada quando com mulheres negras. Ademais, a série também retrata a violência doméstica em relacionamentos abusivos, reforçando a importância de discar 180 para denunciá-la.

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Moxie – Quando as garotas vão à luta (2021) – Filme

(Foto: Divulgação/Netflix)

Filme original da Netflix, dirigido por Amy Poehler, retrata a vida de Vivian (Hadley Robinson), uma adolescente que acaba de ingressar no ensino médio em sua escola, onde a superioridade masculina é predominante, especialmente pelo time de futebol americano, com a figura do jogador Mitchell. Até que uma aluna novata negra decide não abaixar a cabeça para as atitudes machistas cometidas pelo atleta, chamando a atenção de todo o corpo estudantil. Assim, nasce o desejo de mudança dentro de Vivian, que resolve dar início a uma revolução feminista dentro do ambiente escolar, fundando o grupo ‘Moxie’. A trama jovem traz reflexões importantes sobre o feminismo e suas vertentes, como a interseccionalidade existente no movimento, com recortes raciais, culturais, de classe e gênero.

Good Girls (2018) – Série

(Foto: Reprodução/NBC)

‘Good Girls’ foi lançada em 2018 e está disponível na Netflix, na série é contada a história de três mulheres: as irmãs Beth Boland (Christina Hendricks) e Annie Marks (Mae Whitman) e Ruby Hill (Retta), todas cuidam dos filhos, de suas casas e trabalham fora. Mas o que todas tinham em comum eram os problemas financeiros, fator que as uniu e as motivou a assaltar o supermercado em que Annie trabalhava, mas elas não contavam que o local era parte de um esquema de lavagem de dinheiro. A cada temporada vemos a presença da liderança feminina, com três mães que sempre dão um jeito de sair das enrascadas em que se metem.

Estrelas Além do Tempo (2016) – Filme

(Foto: Reprodução/Telecine)

‘Estrelas Além do Tempo’ é uma história que passa em plena corrida espacial, momento em que a sociedade norte-americana separava as pessoas entre pretos e brancos, uma prática altamente racista e sexista. A trama conta a trajetória de três matemáticas negras: Katherine Johnson (Taraji Henson), Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe). Elas trabalham na NASA, em condições árduas e locais isolados dos outros, juntas, lutam contra um chefe que tenta a todo custo sabotá-las, mas não seria isso que as desmotivaria, elas encaram desafios diários para conseguir o seu lugar. O filme, dirigido por Theodore Melfi, foi indicado a três Oscars.

As Telefonistas (2017) – Série

(Foto: Reprodução/Netflix)

A série se passa em 1920, tem cinco temporadas. Com um enredo envolvente, quatro amigas: Alba, Ángeles, Marga e Carlota, se conhecem em uma empresa telefônica de Madri, na Espanha. A trama conta a luta das mulheres que tinha conquistado o direito ao trabalho há pouco tempo, mas ainda eram restritas de muitos outros, inclusive do voto. Alba é obrigada a trabalhar na empresa, mas se surpreendeu ao encontrar uma pessoa importante de seu passado. Ángeles é vítima de um casamento abusivo e de seu marido infiel. Marga, meiga e sonhadora, mentiu para a avó para poder trabalhar. Já Carlota, ativista dos direitos das mulheres, é expulsa de casa pelo seu pai militar e se apaixona por Omar, um homem trans. Além da desigualdade de gêneros, temas com feminicídio, aborto e transsexualidade são abordados na série.

A Rainha de Katwe (2016) – Filme

(Foto: Reprodução/Twitter)

O filme da Disney, baseado em fatos reais, conta a história de Phiona Mutesi, na trama a garota órfã de pai, vive em Uganda com sua mãe e seus irmãos. Tendo que trabalhar para sobreviver, largou a escola e, em meio as adversidades, Phiona descobre seu talento: o xadrez. Enquanto procurava o que comer com seu irmão, ela encontra um missionário que alimenta crianças em troca de suas participações em aulas de xadrez. Ao longo da trama, simultaneamente às vitórias no esporte, Phiona lida com problemas em sua vida pessoal. Com esforço, a protagonista começa a ganhar campeonatos e recebe o apoio de sua mãe e da comunidade em que vive para ganhar o torneio nacional de xadrez, representando o seu país internacionalmente.

Anne with an E (2017) – Série

(Foto: Divulgação/Netflix)

Anne With an “E” (em português, Anne com um “E”) é uma série canadense produzida pela Netflix e dirigida por Moira Walley-Beckett, originada no livro “Anne of Green Gables” de 1908, escrito por Lucy Maud Montgomery. Tendo como protagonista a pequena Anne Shirley Cuthbert (Amybeth McNulty), a série de 3 temporadas possui sua abordagem destinada a vários assuntos, que apesar de serem retratados no século XIX, são fundamentais para a geração do século XXI em diante, tais como: a empatia, a sororidade, a participação política, a importância da vulnerabilidade, bem como da criatividade em um mundo egocêntrico e falacioso. Assuntos que antes possuíam seu eixo temático de finco polêmico, especialmente para a época, passam a ser retratados de maneira leve, sem perder a essência crítica e abrindo portas para debates a respeito do assédio, racismo e bullying, sendo de fácil compreensão para crianças e adultos que podem ser influenciados e informados positivamente sobre esses conteúdos, que fora da ficção continuam acontecendo e passando, por muitas vezes, despercebidos em nosso cotidiano.

Mulher-Maravilha (2017) – Filme

(Foto: Reprodução/Warner)

A Mulher-Maravilha é uma personagem de histórias em quadrinhos da DC Comics que ganhou uma sequência de filmes distribuída pela Warner Bros. O enredo conta a historia da heroína Dianna, que nunca tinha saído de uma ilha paradisíaca habitada apenas por mulheres. Mas, quando o piloto Steve Trevor, foi encontrado nos entornos da ilha, Dianna descobre que o mundo está em meio a uma guerra e decide partir para a luta na tentativa de salvar a humanidade.

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