A Família Real Britânica anunciou a morte de Príncipe Philip, o Duque de Edimburgo e marido da Rainha Elizabeth II, nesta sexta-feira (9). Prestes a completar 100 anos e sem ter a causa do óbito divulgada, o príncipe teria passado por uma cirurgia cardíaca em fevereiro, tendo recebido alta após um mês. Na ficção, sua figura é retratada em The Crown. Mas será que todos os fatos apresentados na trama são condizentes com quem o companheiro da soberana do Reino Unido realmente era? Descubra a seguir:
A Infância Turbulenta
Tanto na série quanto na vida real, os primeiros anos de vida do Príncipe Philip são considerados turbulentos. Tendo sua família sido expulsa da Grécia, seu país de origem e que enfrentava uma crise política, o Duque, na época, foi transportado dentro de uma caixa de laranjas. Sua mãe sofreu um colapso nervoso e seu pai se mudou para a França, deixando Philip aos cuidados de familiares na Grã-Bretanha.
Culpado pela morte da irmã?
Apesar da série dar a entender na segunda temporada que uma parcela da culpa da morte de Cecile em um trágico acidente de avião recaía sobre Philip, Hugo Vickers, historiador real, disse em uma entrevista à Revista Vogue que essa não é a realidade e que, em The Crown, as datas dos ocorridos não correspondem à verdadeira cronologia.
Casamento entre primos
The Crown enfatiza a luta pelo relacionamento que a Rainha Elizabeth II tinha com o seu primo, o Príncipe Philip, a quem a Família Real, a princípio, tinha uma aversão escancarada mesmo sendo ambos descendentes da Rainha Victoria. Na série, bem como na realidade, Elizabeth enfrentou as adversidades familiares para casar-se com o Duque, com quem teve quatro filhos.
Ajoelhar para a Rainha Elizabeth II
Somente em The Crown cenas como a recusa de Philip a se ajoelhar diante da Rainha teriam acontecido. De acordo com uma entrevista à Marie Claire Internacional, o especialista em Família Real Christopher Wilson conta: “Duvido que o Príncipe Phillip alguma vez tenha falado essas palavras com sua esposa, porque ele veio de uma casa real que havia tomado emprestado muito de seu ritual e protocolo da Família Real Britânica. Ele sabia muito bem o que se esperava dele em público e estava preparado para concordar com isso”.
